O linchamento público seria doce demais para a criatura desprezível que te machucou. Por um momento, deixemos nossas mentes se enfurecerem para que determinemos exatamente qual punição estaria de acordo.
Poderíamos começar por arrastá-lo para o tribunal. Deixe que os acusadores dele apontem o dedo. Permita que calafrios o percorram enquanto eles gritam as acusações. Na verdade, só para se divertir, vamos fazer três tribunais um julgamento após o outro após o outro. Isso deve aumentar a pressão sanguínea dele. Mas de forma alguma encerra o caso.
Contrate assassinos profissionais. Com a linguagem mais vil, eles cospem nele; degradando o brinquedinho humano deles, enquanto batem nele com os punhos. Aqui vai uma ideia: vamos vendá-lo, para que ele espere em terror, nunca sabendo quando ou da onde o próximo golpe repugnante virá. Faça-o dobrar! Mais! Mais! Finalmente, ele está completamente quebrado. Está soluçando incontrolavelmente, lágrimas inundam a face ensanguentada, ansiando misericórdia. Isso é divertido! Qual o problema, garotão? Não aguenta um pouco de dor? Vá em frente rasteje aos meus pés. Contorça-se como o verme que você é! Você está sorrindo de orelha a orelha.
Mas precisamos de alguns instrumentos que inflijam mais dor do que punhos. Um chicote? Os assassinos arrancam as roupas dele e surram as costas nuas. Estalo! Ele grita à medida que o chicote, sem piedade, rasga a pele dele. Estalo! O chicote cruelmente escava, arrancando mais pele. Estalo! Grito. Não pegue leve. Libere sua fúria. Que misericórdia ele teve quando arruinou sua vida? Estalo! Estalo! Estalo! Agora você o tem onde queria. Ele está sofrendo de dor; destroços suados e ensanguentados. Você está rindo histericamente. Estalo! Estalo! Esfole a pele dele! Estalo! Estalo! Estalo! . . .
Oh, não! Ele perdeu a consciência. Jogue água nele. Sacuda-o. Dê tapas nele. Ótimo! Ele acordou! Estalo! Choro. Estalo! Choro. Estalo! Estalo! . . . Mais forte! Mais!
Droga! Você não consegue mais mantê-lo consciente. Terá que esperar umas duas horas até que ele acorde de novo. Isso te dará mais tempo para imaginar novos horrores.
Finalmente! Ele está consciente de novo! Você zomba, com nojo. É hora de pagar, inseto! Empurre-o até os próprios pés. O dia de acertar as contas chegou! Desfile com ele pelas ruas movimentadas, com todos sabendo que ele é um criminoso condenado. Incite o povo a expelir veneno nele, assobiando, xingando e ofendendo ele. Ele cai no chão. Bata nele até que ele se levante e caia de novo. Alguns passos mais e ele está no chão mais uma vez. Outra oportunidade maravilhosa de bater nessa forma de vida baixa! Por fim, os assassinos devem levá-lo.
Agora, deixe-o nu. Vergonhosamente pelado. Totalmente exposto; humilhado na frente dos olhos críticos, penetrantes das multidões em riso, mulheres, homens e crianças zombeteiras. Precisamos de novos instrumentos de tortura; algo que fará cada segundo puro inferno, mas o manterá vivo minuto após minuto sem fim, hora após interminável hora. Faça o menor movimento cada suspiro uma fonte de tormento, com cada farrapo de decência arrancada dele, para que o povo zombeteiro continue a regozijar. Exiba-o como um inseto capturado ao público, sem nenhum lugar para se esconder, nenhuma pedra para escorregar por baixo, enquanto o mundo observa de olhos bem abertos. A multidão está provocando e difamando ele, mas algo ainda está faltando. Já sei: o fedor repugnante da ofensa desse inseto chegou ao céu. O Deus Todo-Poderoso deve estar furioso com o que esse degenerado fez a você. Você já ficou com uma fúria incontrolável devido à injustiça? Isso não é nada além de um suspiro, comparado à ira divina por causa dessa injustiça. Se um rato está nervoso, você pode rir; se um urso pardo está nervoso, você pode temer; mas se o Todo-Poderoso está nervoso, não há emoção humana para expressar o terror congelante que rasga a vítima. Toda escala concebível de puro pavor é explodida por esse terror. O Juiz de toda humanidade o Deus que arremessou as estrelas em chamas no espaço joga torrente sobre torrente de sua temível fúria nessa patética desculpa de homem.
De certa forma, seria requintado mantes essa tortura para sempre, mas a terra deveria ser liberta dessa besta abjeta. Mais importante ainda, você precisa ter o caso encerrado para poder, por fim, seguir em frente com sua vida. Caso contrário, como um câncer mortal, o desejo de vingança te consumirá por dentro, te destruindo vagarosamente. Então, finalmente, o corpo dele se afunda na morte.
Agora, pegue uma longa lâmina e tenha seu arremesso final. Desafogue sua ira no cadáver. Mergulhe no coração dele, mutilando o órgão sem vida. Sim! Ele está morto! Saboreie a palavra:
(Você acabou de ler a versão mais leve do começo de Doce Vingança. O link acima te levará ao restante dessa importante webpage)